sexta-feira, 26 de junho de 2009

HORÁRIO COMERCIAL


Esse é muito bom, se tiver tempo leia, caso não tenha, leia depois.    Contudo,  não saía sem dar uma olhada na frase do próximo tópico.

Por: Eduardo Zugaib

Uma boa receita contra a histeria que acompanha as notícias que falam sobre crise é observar a história de gente que, mesmo vivendo em tempos mais difíceis que o nosso ainda fizeram diferença. Essas pessoas, hoje tidas como gênios, possuem alguns fatores em comum. A motivação frente às adversidades é um deles. Outro é a paixão e a dedicação pelo que faziam.  

A cientista Marie Curie, por exemplo, foi laureada não com um, mas com dois prêmios Nobel, curiosamente em áreas diferentes: química e física. Conquistar um Nobel já não deve ser fácil, que dirá dois. 

Leonardo da Vinci, o criativo mais multidisciplinar da história, empenhou-se na produção de tantas ideias em tantos campos diferentes, que quantificar todo o seu trabalho tornou-se uma missão praticamente impossível. 

Charles Darwin enfrentou duras críticas para quebrar paradigmas com as mais de mil páginas da Teoria da Evolução, além de outros 119 trabalhos científicos. Thomas Edison testou 9000 experimentos para aperfeiçoar a lâmpada elétrica. Um número pequeno perto dos mais de 50.000 que realizou para inventar a bateria. É dele o recorde mundial de patentes, 1093 ao todo. 

Além de um legado de mais de 350 cadernos de anotações. Albert Einstein visualizou a Teoria da Relatividade, abrindo à época um novo horizonte para a física. Além desta teoria, Einstein ainda publicou outros 240 trabalhos científicos. Sigmundo Freud elaborou mais de 350 trabalhos em psicologia. 

Nas artes, chegamos a Mozart, que criou mais de 600 peças musicais, incluindo 40 sinfonias. Pablo Picasso, em diversas fases, produziu mais de 20.000 obras nas mais variadas expressões artísticas. Willian Shakespeare, em menos de 20 anos, produziu 154 sonetos e 37 peças consideradas clássicos da literatura e do teatro. 

Já o pintor Rembrandt produziu mais de 650 quadros e 2000 desenhos, contrariando aqueles que acreditam que trabalhar em uma profissão “comum” é algo que inibe a criatividade, já que ele próprio era corretor de imóveis. 

Agora, pare e pense, especialmente se você acredita que não tem tempo para criar, não importa se obras de arte ou oportunidades. Será que resultados assim, frutos evidentes de foco e dedicação intensa, foram obtidos no “horário comercial”, em “dias úteis”?

Um comentário:

Unknown disse...

¨ Vejo que a dedicação na busca de conhecimentos e aperfeiçoamentos, vai muito além de de um cumprimento de horas de trabalho ¨